Clara alvorada trazendo o dia à vida
Carrega em si da noite a tragédia
Convulsiva em doce solidão
Uma dança grave em busca por perdão
Finda de gracejos em miséria
Como vibra, como pulsa,
Arrebata e desagrega
Toda a culpa que trafega
Que em raios se desintegra
Vertiginosa e régia chama
Se consome e se altera
Descende às vias, plana
Liberta, mas encarcera
Clara alvorada trazendo a vida ao dia
Em teu seio eternamente vasto
Cabe toda a humana desolação
No ápice de sua sofreguidão
De nenhum momento casto
Vibra, pulsa, arrebata amarga
Cala-se incessante num tumultuoso turbilhão
Clara alvorada trazendo por fim o dia
Caminhando sibilosa e emudecida
Eis o eco da partida
Clara alvorada trazendo o fim da vida
Carrega em si da noite a tragédia
Convulsiva em doce solidão
Uma dança grave em busca por perdão
Finda de gracejos em miséria
Como vibra, como pulsa,
Arrebata e desagrega
Toda a culpa que trafega
Que em raios se desintegra
Vertiginosa e régia chama
Se consome e se altera
Descende às vias, plana
Liberta, mas encarcera
Clara alvorada trazendo a vida ao dia
Em teu seio eternamente vasto
Cabe toda a humana desolação
No ápice de sua sofreguidão
De nenhum momento casto
Vibra, pulsa, arrebata amarga
Cala-se incessante num tumultuoso turbilhão
Clara alvorada trazendo por fim o dia
Caminhando sibilosa e emudecida
Eis o eco da partida
Clara alvorada trazendo o fim da vida